Idéias da rede...
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Recomendo que a atividade seja feita em dupla. Fazendo a atividade com o colega, as crianças poderão trocar hipóteses sobre a escrita das palavras, o que possibilitará maior avanço no processo de alfabetização. È também uma forma de inclusão do aluno deficiente auditivo ao grupo. Ele estará se interagindo melhor com os colegas.
Avaliação
• Papel cartão nas cores vermelha, azul, amarelo, verde e branco;
• Figuras de personagens (que podem ser adquiridas em revista, encarte de lojas de brinquedos e internet);
• Bolas nas quatro cores primárias (essas bolas podem ser feitas com jornal amassado e coberto com fita colorida)
• Velcro
O desenvolvimento:
3- Der a bola de uma cor e peça para colocar no quadrado de mesma cor, também pode pedir para colocar em um quadrado de um personagem específico.
4- Com os números peça para o aluno grudá-los nos quadrados de forma ordenada. Explore a atividade conforme o nível do aluno. Se o mesmo não conhece os números, entregue cada número na mão dele pedindo para grudar no local indicado por você e vai identificando cada um. Também se preferir pode usar tampas de pet para usar nos quadrados pedindo ao aluno para significar ou relacionar o número com a quantidade.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da história possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias, como no caso de Mark Haddon.
Uma grande quantidade de crianças autistas é submetida ao teste de Weschsler, o mais utilizado para medir o grau intelectual necessário para o bom domínio da linguagem oral. Os autistas, em geral, obtêm pontuações muito baixas.
Mas quando são avaliados com o teste de Raven, que mede as capacidades de raciocínio abstrato, no geral obtêm resultados 30 pontos acima da média.
Este resultado é suficiente para situar alguém, considerado com retardo mental segundo o teste de Weschsler, numa categoria normal ou qualificar uma criança autista que tenha obtido pontuação média na categoria dos superdotados.
Muitos autistas lembram, por exemplo, com grandes detalhes informações visuais muito mais fiéis aos não autistas.
Para Kanner, médico americano, 1943, nas situações de pessoas com capacidades excepcionais numa determinada área de interesse, como para a música, cálculo matemático, desenho, etc, chamou esses casos de "ilhas de inteligência"
.
Quando estudamos sobre as síndromes do Transtorno do Espectro autista e convivemos com pessoas deste transtorno, passamos a diferenciá-las umas das outras cognitivamente. Vemos que a capacidade de conhecimento e aprendizagem muitas vezes não estar na forma deles aprenderem e sim na forma e recursos disponíveis de ensinarmos.
Agora que você aprendeu como confeccionar o tangram, use o molde para montar várias figuras que você acha que é interessante, sugestão: figuras de animais, pessoas, casas, barco, etc.
Consulte site que trabalham com tangram para adquirir modelos de figuras.
O grande diferencial desta postagemAutismo e tangram é usar essas peças em relevo e para isso usei o Eva com espessura maior, fiz moldes em papel couro ( pode ser usado o papelão) e colei o Eva nos dois lados do papel couro.
Essas peças vão ser usadas como encaixe, fiz uma base com Eva para cada figura (ver figuras ao lado). Como você pode observar foi usado só duas cores para evitar desatenção.
Este modelo de atividade com encaixes facilita muito o trabalho, principalmente com quem tem dificuldades na coordenação motora. Dentro do molde tem o lugar identificado para cada peça que intuitivamente leva a pessoa a fazer a atividade. Para cada nível de aprendizagem do aluno use o grau de dificuldade adequado.
Experimente fazer seu material, aplique com seu filho/aluno/paciente. Depois compartilhe conosco os resultados alcançados. Boa sorte!
Caixas ilustradas – Sílabas
Pode-se trabalhar a deficiência auditiva com este jogo
Objetivo: Desenvolver a percepção da linguagem escrita; promover a associação da palavra com a figura. Este jogo é direcionado à crianças que já perceberam que cada sílaba representa um som e necessitam superar essa hipótese, de modo a entender que cada letra representa um som.
Modo de jogar: Os alunos escolhem três caixinhas cada dupla e devem ordenar as sílabas de modo que formem o nome da figura. Depois devem registrar no papel a palavra formada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Recomendo que a atividade seja feita em dupla. Fazendo a atividade com o colega, as crianças poderão trocar hipóteses sobre a escrita das palavras, o que possibilitará maior avanço no processo de alfabetização. È também uma forma de inclusão do aluno deficiente auditivo ao grupo. Ele estará se interagindo melhor com os colegas.
Avaliação
Com essas atividades, os alunos deverão perceber que cada letra do sistema alfabético representa um fonema.
Trabalhar com deficiente visual
Inspirado no livro "Um amor de confusão" (Dulce Rangel)
O RECONHECIMENTO DOS NÚMEROS E DO ALFABETO!!!
Pensando em ensinar os alunos surdos quando chegam na escola sem sequer saber os números e o alfabeto em Libras, criei um material em feltro que destaca não só os números e nem o alfabeto, mas sim eles irão aprender juntos alguns nomes e consequentemente alguns desenhos, sinais e palavras que é de suma importância o trabalho interdisciplinar dentro da aprendixagem!!
Primeiramente deixe o aluno familiarizar com o material, pegar, sentir, estimular a curiosidade para que faça as mais variadas perguntas do que está está encontrando naquele material.
Depois peça a ele para escrever os nomes que aprendeu, criar frases, perguntar para os coleguinhas e fazendo uma troca entre eles, cada um perguntar o outro e vice - versa, até familiar com todas as figuras que ali se encontra no material!!
!
O Dado onde utilizamos ele em vários jogos que brincamos!!
Um Livrinho de Números, com desenhos e quantidades
Um bloquinho onde foi confeccionado o alfabeto em Libras e em Português
O Dado, o bloco do Alfabeto e o caderno de números
Outra idéia...
Material para aula de Libras.
Jogo para aula de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que é a língua (e não linguagem) utilizada pelos surdos (e não mudos ou surdos-mudos, apenas surdos).
Os alunos terão que sortear a fruta, o animal, ou o mês e fazer o sinal correspondente.
Os alunos terão que sortear a fruta, o animal, ou o mês e fazer o sinal correspondente.
Foram vários animais feitos em feltros com "recheio" de fiba acrílica.
Para fazer o saquinho, eu bordei em ponto cruz, "animais" e "frutas".
Um saquinho para cada aula.
Foram várias frutas fofinhas de feltro também.
Gostei muito de fazer essas frutinhas...uma terapia pesquisar, desenhar, fazer os moldes e costurar...
Elae pediu também os meses do ano e um saquinho para eles.
Desta vez, bordei no tecido depois apliquei no feltro.
Esse sinal quer dizer: "Eu amo voce" na comunidade surda.
Finalizando, fiz também um dado "família". Ele tem todas as carinhas abaixo: avós, pais e filhos.
Ficou bonito, grandão, colorido, com 15cm de lado.
Para aprender mais sobre Libras, acessem o site:http://www.dicionariolibras.com.br/website/index.asp?novoserver1&start=1&endereco_site=www.dicionariolibras.com.br&par=&email.
Acessibilidade e Autismo - Materiais Pedagógicos
Os materiais disponíveis na área pedagógica para as pessoas com autismo muitas vezes não cumprem com o conceito de acessibilidade, pois existem poucos brinquedos e recursos pedagógicos direcionados para nosso público alvo ou que não atende a necessidade específica da pessoa com autismo.
O termo acessibilidade significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida e também todas as parcelas presentes em uma determinada população, participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação. Em vários setores o conceito de acessibilidades vem sendo aplicado. Os exemplos mais visíveis estão na arquitetura, no urbanismo e na informática.
Todos os recursos pedagógicos podem ser aplicados com pessoas com autismo, mas sabemos que cada um tem suas particularidades e por isso nem sempre os materiais cumprem com o objetivo proposto para a prática pedagógica.
A frase “As possibilidades de produção e interpretação de signos parece não ter limites. O que são limitados são a nossa compreensão os recursos disponíveis, os conhecimentos tão incipientes ainda...” (de Anna Maria Lunardi Padilha do livro Práticas Pedagógicas na Educação Especial), traduz tão bem a nossa realidade. Por isso, vale a pena investir na confecção de material que levem em conta os interesses e as necessidades dos portadores de Transtorno do Espectro Autista. Para isso temos que buscar, pesquisar, compartilhar, usando muitas idéias já prontas e adaptando outras para determinadas situações. Adquirindo conhecimentos para transformar conceitos e definir novos horizontes de trabalho para aplicar com essas pessoas que nos surpreendem tanto.
Sabemos que os materiais pedagógicos podem ser usados também por todos que trabalham com pessoas com autismo e demais Transtornos Globais do desenvolvimento.
Neste blog apresentarei vários materiais que foram confeccionados e adaptados conforme as necessidades e aplicados com essas pessoas.
Nesta postagem de Acessibilidade e autismo, ressalto alguns critérios que devem ser observados nos materiais para as atividades:
1º - DESPERTAR O INTERESSE
Não adianta ser o melhor material do mundo com várias certificações de qualidades e ser muito caro e bonito. Tem que despertar o interesse, a curiosidade. Para isso temos que levar em conta os interesses da pessoa com autismo e produzirmos muitas vezes seu próprio material. Adquira os materiais das lojas que podem ser aplicados e adaptados conforme a necessidade de cada um.
-Dica para os pais: Observe muito seu filho para saber quais são seus interesses, os objetos que ele gosta como exemplos: personagens, músicas, etc. Tais informações devem ser agregadas às atividades. Compartilhe com os profissionais que atendem seu filho todas as informações que você tenha, pois um pequeno detalhe pode fazer toda a diferença nos avanços do desenvolvimento da pessoa com autismo. Desconfie dos profissionais que não trocam informações sobre seu filho.
2º - SERVIR PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS TERAPEUTICOS
Os terapeutas devem ter objetivos definidos para o atendimento de cada paciente, neste caso os materiais didático-pedagógicos são fundamentais para a estimulação do interesse dos mesmos. Um exemplo prático, sãos os brinquedos de instrumentos musicais para o trabalho do musicoterapeuta, ou ainda, as bolas coloridas para a fisioterapia e os diversos jogos de gravuras na fonoterapia e pedagogia.
3º - DURABILIDADE E SEGURANÇA
Para uma maior durabilidade recomendo a compra de materiais que tenham resistências como a madeira, o polietileno e o papel plastificado. Sempre observando o selo de qualidade do Inmetro. Também para confeccionar os materiais escolha os que sejam mais resistentes para ter maior durabilidade. Por exemplo, quando trabalhamos com Eva que não é resistente. Para isso use o de maior espessura e cole-o no papel couro.
Por Joaquim Melo.
Pai do Ulisses.
Formado em Licenciatura da Matemática pela UFAM.
Desenvolveu os projetos: Projeto Xadrez na Escola, Projeto Colecionar, Caixa de Jogos e Desafios Matemáticos (aplicados na Semed) e o Projeto Construindo Conceitos Matemáticos para Pessoas com Transtornos do Espectro Autista (aplicado na Casa da Esperança - Fortaleza-Ce).
Atividade de Matemática para Alunos com Autismo
Nesta atividade pedagógica apresentarei mais um recurso de aprendizagem com o enfoque na matemática. Esta atividade foi pensada levando em consideração o interesse restritivo do aluno com autismo. Para saber mais leia a postagem Acessibilidade e Autismo - Materiais Pedagógicos publicada neste blog.
Primeiro conheça quais as preferências do aluno, por exemplo, nesta atividade usei figuras do Pica-pau, shrek, Xuxa, Ben 10, Era do gelo, Bob Esponja, Ivete Sangalo e carros, pois parte do sucesso da atividade está na escolha da temática que deve ser de acordo com o interesse do aluno em questão.
O objetivo é trabalhar:
Primeiro conheça quais as preferências do aluno, por exemplo, nesta atividade usei figuras do Pica-pau, shrek, Xuxa, Ben 10, Era do gelo, Bob Esponja, Ivete Sangalo e carros, pois parte do sucesso da atividade está na escolha da temática que deve ser de acordo com o interesse do aluno em questão.
O objetivo é trabalhar:
• Cores;
• Números;
• Seqüência numérica;
• Identificação dos personagens
Os materiais usados:
• Números;
• Seqüência numérica;
• Identificação dos personagens
Os materiais usados:
• Papel cartão nas cores vermelha, azul, amarelo, verde e branco;
• Figuras de personagens (que podem ser adquiridas em revista, encarte de lojas de brinquedos e internet);
• Bolas nas quatro cores primárias (essas bolas podem ser feitas com jornal amassado e coberto com fita colorida)
• Velcro
A confecção :
1-Recorte o papel cartão branco no tamanho 50cm x 50cm, essa vai ser a base (se preferir use papelão);
2-Cada quadrado que compõe a atividade tem 2cm de altura e 7cm x 7cm de tamanho, distribuídos nas quatro cores.
3-No fundo do quadrado cole as figuras distribuindo-as de forma que elas possam se repetir. Foi usadas figuras do Pica-pau, shrek, Xuxa, Ben 10, Era do gelo, Bob Esponja, Ivete Sangalo e carros.
4-No centro de cada quadrado na parte superior cole um pedaço de velcro, onde vão ser grudados os números.
5-Recorte o papel cartão branco no tamanho de 2cm x 3cm, cole no verso, pedaço de velcro e na frente numere de 1 a 20.
6-No centro do tabuleiro vai ficar um quadrado maior de 14cm x 14cm onde serão dispostos os números, bolas e tampas de pet.
Observe a figura ao lado para seguir como modelo.
O nome da atividade é “Cada número no seu quadrado”.
1-Recorte o papel cartão branco no tamanho 50cm x 50cm, essa vai ser a base (se preferir use papelão);
2-Cada quadrado que compõe a atividade tem 2cm de altura e 7cm x 7cm de tamanho, distribuídos nas quatro cores.
3-No fundo do quadrado cole as figuras distribuindo-as de forma que elas possam se repetir. Foi usadas figuras do Pica-pau, shrek, Xuxa, Ben 10, Era do gelo, Bob Esponja, Ivete Sangalo e carros.
4-No centro de cada quadrado na parte superior cole um pedaço de velcro, onde vão ser grudados os números.
5-Recorte o papel cartão branco no tamanho de 2cm x 3cm, cole no verso, pedaço de velcro e na frente numere de 1 a 20.
6-No centro do tabuleiro vai ficar um quadrado maior de 14cm x 14cm onde serão dispostos os números, bolas e tampas de pet.
Observe a figura ao lado para seguir como modelo.
O nome da atividade é “Cada número no seu quadrado”.
O desenvolvimento:
1- Disponha a atividade para que os alunos possam explorar, visualizando-a e ao mesmo tempo chamando a atenção para a atividade.
2- Peça para identificarem os personagens e se o aluno não verbaliza, neste momento aponte e fale o nome de cada personagem.
3- Der a bola de uma cor e peça para colocar no quadrado de mesma cor, também pode pedir para colocar em um quadrado de um personagem específico.
4- Com os números peça para o aluno grudá-los nos quadrados de forma ordenada. Explore a atividade conforme o nível do aluno. Se o mesmo não conhece os números, entregue cada número na mão dele pedindo para grudar no local indicado por você e vai identificando cada um. Também se preferir pode usar tampas de pet para usar nos quadrados pedindo ao aluno para significar ou relacionar o número com a quantidade.
Experimente fazer seu material, aplique a Atividade de Matemáticacom seu filho/aluno/paciente com autismo. Depois compartilhe conosco os resultados alcançados.
Use a sua experiência e criatividade.
Autismo e Inteligência
É muito comum ouvirmos pessoas fazendo a relação de autismo com inteligência e conseqüentemente com a matemática. Os meios de comunicação e o cinema ajudaram a mistificar o autista como pessoas superdotadas. Como pai de uma criança autista sempre ouço de pessoas que não tem conhecimento aprofundado sobre o transtorno falarem: “Todo autista é muito inteligente”, “Eles são muito bons em matemática” .Será que é só mito ou tem um fundamento cientifico nessas afirmações?
Existe a Síndrome de Ásperger que é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da história possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias, como no caso de Mark Haddon.
Em contraposição a isso, alguns especialista afirmam que a inteligência das pessoas com autismo é freqüentemente subestimada por testes mal adaptados e também devido a um desconhecimento por parte do público sobre este problema que dificulta a comunicação e socialização.
Uma grande quantidade de crianças autistas é submetida ao teste de Weschsler, o mais utilizado para medir o grau intelectual necessário para o bom domínio da linguagem oral. Os autistas, em geral, obtêm pontuações muito baixas.
Mas quando são avaliados com o teste de Raven, que mede as capacidades de raciocínio abstrato, no geral obtêm resultados 30 pontos acima da média.
Este resultado é suficiente para situar alguém, considerado com retardo mental segundo o teste de Weschsler, numa categoria normal ou qualificar uma criança autista que tenha obtido pontuação média na categoria dos superdotados.
Muitos autistas lembram, por exemplo, com grandes detalhes informações visuais muito mais fiéis aos não autistas.
Para Kanner, médico americano, 1943, nas situações de pessoas com capacidades excepcionais numa determinada área de interesse, como para a música, cálculo matemático, desenho, etc, chamou esses casos de "ilhas de inteligência"
.
Quando estudamos sobre as síndromes do Transtorno do Espectro autista e convivemos com pessoas deste transtorno, passamos a diferenciá-las umas das outras cognitivamente. Vemos que a capacidade de conhecimento e aprendizagem muitas vezes não estar na forma deles aprenderem e sim na forma e recursos disponíveis de ensinarmos.
Se subestimamos ou superestimamos é porque desconhecemos diversos tipos de autismo dentro do mesmo transtorno.Os pais e pessoas que tem o privilégio de conviverem com esses garotos e garotas com a inteligência que muitas vezes não conseguimos classificar, sabem o que estou falando. Aconselho aos demais a se aprofundarem no assunto tendo um contato direto com os vários tipos de pessoas com autismo.
Por Joaquim melo
Autismo e Tangram - Atividade Pedagógica
A filosofia do tangram é que um todo é divisível em partes, as quais podem ser reorganizadas num todo, como a própria concepção de Malba Tahan sobre a matemática. Podemos dizer que o autismo também se assemelha com esta regra do tangram, que devemos conhecer todas as particularidades (partes) da pessoa com autismo, para entendê-lo como um todo seguindo a regra do respeito.
O Tangram, usado nas Escolas é um quebra-cabeça chinês, de origem milenar, o nome original é Tch’ i Tch’ iao Pan, que significa as sete tábuas da argúcia ( ou também as sete tábuas da sabedoria). Este quebra-cabeça é formado por apenas sete peças com formas geométricas resultante da decomposição de um quadrado, são elas:
2 triângulos grandes, 2 triângulos pequenos, 1 triângulo médio, 1 quadrado,
1 paralelogramo
O Tangram, usado nas Escolas é um quebra-cabeça chinês, de origem milenar, o nome original é Tch’ i Tch’ iao Pan, que significa as sete tábuas da argúcia ( ou também as sete tábuas da sabedoria). Este quebra-cabeça é formado por apenas sete peças com formas geométricas resultante da decomposição de um quadrado, são elas:
2 triângulos grandes, 2 triângulos pequenos, 1 triângulo médio, 1 quadrado,
1 paralelogramo
Com essas peças é possível criar e montar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas entre outras. Obedecendo a regra que é usar as sete peças em qualquer montagem de reprodução de figuras, apresentadas em silhueta, utilizando as sete peças, colocando-as lado a lado sem sobreposição.
O Tangram é extremamente eficiente para o desenvolvimento do raciocínio lógico e geométrico, principalmente no que se refere às relações espaciais. Também desenvolve a coordenação motora fina.
2. Trace uma das diagonais do quadrado e o segmento de reta que une os pontos médios de dois lados consecutivos do quadrado; este segmento deve ser paralelo à diagonal que acabou de ser traçada. Como mostra a figura.
4. Trace o segmento de reta conforme a figura. Observe que este segmento é paralelo a dois lados do quadrado.
5. Trace o segmento de reta conforme a figura. Observe que este segmento é paralelo a uma das diagonais do quadrado.
Agora que você aprendeu como confeccionar o tangram, use o molde para montar várias figuras que você acha que é interessante, sugestão: figuras de animais, pessoas, casas, barco, etc.
Consulte site que trabalham com tangram para adquirir modelos de figuras.
O grande diferencial desta postagemAutismo e tangram é usar essas peças em relevo e para isso usei o Eva com espessura maior, fiz moldes em papel couro ( pode ser usado o papelão) e colei o Eva nos dois lados do papel couro.
Essas peças vão ser usadas como encaixe, fiz uma base com Eva para cada figura (ver figuras ao lado). Como você pode observar foi usado só duas cores para evitar desatenção.
Este modelo de atividade com encaixes facilita muito o trabalho, principalmente com quem tem dificuldades na coordenação motora. Dentro do molde tem o lugar identificado para cada peça que intuitivamente leva a pessoa a fazer a atividade. Para cada nível de aprendizagem do aluno use o grau de dificuldade adequado.
Experimente fazer seu material, aplique com seu filho/aluno/paciente. Depois compartilhe conosco os resultados alcançados. Boa sorte!
Por Joaquim Melo.
Outros...
PAINEL VISUAL EM LIBRAS
Mural em LIBRAS |
Você poderá gostar de:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarMateriais.html?busca=AEE&categoria=40&x=30&y=13