PROJETO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL (MATERNAL E JARDIM)
A IMPORTANCIA DA MUSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
JUSTIFICATIVA: o ser humano, em sua evolução encontrou muitas formas de expressar e comunicar ao outro suas emoções, seu pensar e seu sentir, usando diferentes linguagens. Uma dessas linguagens é a música.
A música faz parte de nos, da nossa vida das nossas culturas.
Na Educação Infantil, a música tem atendido a inúmeros objetivos e vários propósitos, nem sempre os mais adequados.
Para motivar o interesse das crianças nessa faixa etária, é necessário trabalhar com as crianças musicas de curta duração com letras engraçadas, que estimulam a sua fantasia e seu imaginário.
A música aumenta a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções.
O ensino da música se estenderá para todas as áreas da aprendizagem. Quando a criança esta cantando, tocando ou ouvindo uma música, está aprendendo muitas coisas como: Folclore, Ciências, Esquema Corporal, Alfabeto, Matemática.
O professor também deve conversar com as crianças sobre o conteúdo da música. Pedir para desenhar sobre a música, dramatizá-la, reproduzi-la através de mímicas, fazer paródias das músicas conhecidas, tocá-las na bandinha, fazer um Karaoquê, um programa de calouros, etc.
OBJETIVOS:
- ouvir, perceber e discriminar sons, fontes sonoras e produções musicais;
- brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
- explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo;
perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, improvisando, compondo e interpretando músicas.
- participar de jogos e brincadeiras com dança e improvisações musicais;
- elaborar um repertório de cantos/ cantigas com vista ao desenvolvimento da memória;
- escutar diferentes obras de diferentes autores, gêneros, épocas, culturas;
- reconhecer elementos musicais básicos (frases, partes que repetem, etc.)
- informar-se sobre diferentes obras;
- identificar ritmos da natureza, no meio ambiente e do próprio corpo;
- comparar ritmos;
- acompanhar canções utilizando instrumentação corporal par identificar o ritmo;
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
- ouvir atentamente uma história, contada pelo professor, na qual os personagens tenham vozes graves e agudas, identificando a altura dos sons.
- ouvir sons de diferentes objetos, com os olhos fechados, identificando a duração dos mesmos.
- responder à chamada, dizendo a palavras presente com a mesma intensidade com a qual o professor pronunciou o nome do aluno.
- produzir sons e ritmos com o auxílio dos instrumentos da bandinha, reconhecendo diferenças e semelhanças.
- repetir seqüências de 1, 2, 3 até cinco sons diferentes.
- nomear os sons da rua.
- ouvir diversos sons e nomeá-los e identificá-los.
- ouvir ruídos e ritmos da natureza de olhos fechados e mencioná-los.
- confeccionar os instrumentos da bandinha.
BANDINHA FEITA COM SUCATAS:
– Pauzinhos ou Bastões: cabos de vassoura de 15 cm, pintados aos pares.
- Coquinhos: cascas de coco partidas ao meio, lixadas e limpas, pintadas aos pares.
Pandeiro: latas de goiabada ou similar, redondas. Fazer orifícios em forma retangular. Nesses orifícios, fixar internamente um prego ou palito com duas tampinhas de garrafa amassadas.
Baquetas: parte transparente das canetas ou galhos de arvores, colocar um chumaço de algodão nas extremidades e cobrir com fita crepe.
Copinhos: dois copos plásticos podem ser tocados, batendo fundo com fundo ou boca com boca.
Tambor: latas grandes. Retirar a tampa do fundo, fechar essa parte com tirar sobrepostas de fita crepe, até formar uma película resistente a batida.
Xique – xique: colocar dentro de latas de refrigerante ou embalagens plásticas, pedras, tampinhas, fechar com durex.
Toquinhos de lixa: pedaços de madeira em formato retangular, com lixa grossa em uma das superfícies. Friccionando uma parte na outra.
Guizos: tampinhas de garrafas, achatadas com martelo e furadas ao meio com pregos grandes. Enfiar um arame e amarrar nas extremidades .
Pratos: tampas redondas de galão de tinta ou tampas velhas grandes do mesmo tamanho, bater uma na outra.
Reco – reco: fazer sulcos regulares de distancia em um pedaço de bambu. Esfregar uma caneta, lápis ou vareta.
Pode-se introduzir na bandinha apito ou outros instrumentos.
PROJETO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL (JARDIM)
O BRINQUEDO
OBJETIVOS:
- reconhecer e ler o seu nome e o nome de alguns brinquedos, bem como, outras palavras que serão trabalhadas neste projeto, relacionando-as ao seu meio social e cultural;
- comparar as brincadeiras e brinquedos dos antepassados (pais e avós) com os atuais, resgatando a cultura de outros tempos;
- ampliar o conhecimento com relação aos brinquedos e brincadeiras, a fim de criar mais oportunidades para o ato de brincar;
- reconhecer alguns números e a noção de quantidade.
TEMA: O BRINQUEDO
JUSTIFICATIVA:
O brinquedo é importante para a criança, quanto o trabalho para o adulto. Brincar além de prazeroso é fundamental para o desenvolvimento holístico. Vários fatores contribuem para o distanciamento da criança e do brincar. A escola é o lugar ideal para resgatar essas práticas negligenciadas pelo mundo contemporâneo.
Através da brincadeira, a aprendizagem acontece de maneira espontânea e mais eficaz, dentro deste tema, pretendemos criar um elo entre o aprender, o brincar e o brinquedo.
ABRANGÊNCIA DO TEMA:
- brinquedos e brincadeiras dos antepassados;
- rodas cantadas;
- jogos tradicionais;
- história da vida da criança;
- comparação, seriação e classificação;
- gráficos;
- tempo e espaço.
PLANEJAMENTO: RESGATE DAS BRINCADEIRAS
- convidar os pais e avós, ou outros adultos, para visitarem a escola e falarem sobre os brinquedos que utilizavam na infância (os convidados irão até a escola previamente informados sobre o assunto e se possível trazendo brinquedos da sua infância). Pede-se para que cada convidado fale de sua infância, no que se refere ao brincar e ao brinquedo. Todos os alunos poderão perguntar e brincar com os adultos, se houverem brincadeiras demonstrativas;
- tempo para brincarem com as brincadeiras trazidas pelos convidados;
- listar os nomes das brincadeiras trazidas pelos convidados (o professor pode escrevê-las num cartaz).
- contar o número de letras de cada palavra escrita no cartaz e registrá-las ;
- encontrar nas palavras do cartaz as letras que compõem o seu nome e assim, ir escrevendo o mesmo no caderno (se faltarem letras identificá-las, com ajuda do professor);
- fazer fichas com as palavras do cartaz e separá-las conforme a letra inicial (observando o som, a ordem alfabética e o formato da letra);
- comparar a letra inicial do nome de cada um, com as letras iniciais das brincadeira escritas nas fichas;
- copiar no caderno as palavras do cartaz que iniciam com a letra do seu nome;
- construir um cartaz em conjunto com as brincadeiras por eles conhecidas, ou seja, as atuais, utilizando diversos recursos (rótulos, jornais, desenhos, sucatas, caixas);
- Fazer uma comparação entre os brinquedos ou as brincadeiras antigas – trazidas pelos convidados – e as atuais – as que eles brincam -. Primeiro no quadro, depois no caderno;
- fazer um dominó com desenhos relacionadas com o tema (confeccionar com os alunos);
RODAS CANTADAS:
- brincar com as rodas cantadas que eles conhecem;
- registrar através de desenhos individuais a sua roda cantada preferida;
- fazer a escolha democrática de uma canção (roda contada);
- cantar e dançar a roda cantada escolhida;
- mudar a coreografia (como podemos fazer diferente ?);
- criar juntos uma canção e fazer uma coreografia para a mesma;
- fixar a música por eles criada na sala de aula.
JOGOS TRADICIONAIS:
- a professora faz uma pesquisa para saber qual é a brincadeira que os alunos mais gostam (a professora registra os dados);
- após o resultado faz-se um gráfico com estas brincadeiras que foram citadas. O gráfico segue a ordem crescente (das menos citadas até as mais citadas e as que mais brincam);
- fazer um painel com o mesmo e fixar na sala;
- fazer uma reflexão sobre a pesquisa (várias interrogações: quem brinca? Quando? Onde? Turno? Quantos participantes? Porquê?)
- questionar quais os materiais utilizados nas brincadeiras ( bola, pedra, pneus, corda etc.);
- providenciar esses materiais, onde os alunos farão uma análise: do que é feito, é industrializado ou feito artesanalmente, forma geométrica, além de brincadeiras é utilizada para outros fins;
- compará-los, classificá-los – diversos critérios: tamanho, cor, peso, etc. -,e separá-los;
- cada aluno desenha os materiais utilizados para as brincadeiras ou jogos;
- fazer uma lista destes objetos no quadro;
- fazer o jogo da memória com estas palavras, ilustrando as fichas com figuras;
- verificar todos os brinquedos que existem na sala de aula;
- fazer com os alunos pequenas fichas com esses nomes e colar em cada brinquedo respectivamente;
BRINQUEDO PREFERIDO:
- fazer um diálogo com os alunos para que se posicionem com relação aos brinquedos que já conheciam, aos que conheceram, e de todos, qual ou quais gostaram mais;
- iniciar um livrinho – Brinquedo Preferido:
• desenho e escrita do nome do brinquedo preferido de cada um (capa);
• recortar e colar palavras com a letra inicial do brinquedo escolhido;
• contar o número de letras de cada palavra, colar bolinhas de papel correspondentes, desenhar este número;
• desenhar outros objetos parecidos com o brinquedo; (escrever o nome, com auxilio da professora);
• desenhar objetos diferentes (cores, formas, etc.) mas que possuem a mesma função do brinquedo escolhido.
- Confeccionar, com sucatas, o brinquedo preferido;
- Organizar uma exposição com o material construído pelas crianças durante o projeto, convidando os pais e outros alunos.
PLANO DE ESTUDO E CONTEÚDOS ESSENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
O trabalho realizado na Educação Infantil deve ser fundado em grandes objetivos a fim de desenvolver as seguintes capacidades:
- desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepções de suas limitações.
- Descobrir e conhecer progressivamente o próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem estar.
- Estabelecer vínculos afetivos de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
- Estabelecer e ampliar cada vez mais relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.
- Observar e explorar o ambiente com atitudes de curiosidade, percebendo-se cada vez mais com integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades, respeitando a individualidade.
- Usar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
- Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
OBJETIVOS:
- Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, agindo de acordo com elas.
- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade.
- Valorizar suas ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências.
- Brincar.
-Adotar hábitos de auto-cuidado, valorizando as atitudes relacionadas com higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência.
- Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe.
- Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação.
- Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo, através de jogos, brincadeiras, danças, etc.
- Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.
- Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos, desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
- Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo.
- Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
- Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação, tanto pessoal como do grupo.
- Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da vivencia de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário, ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão.
-Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados, situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.
- Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
- Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias.
- Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.
CONTEÚDOS
1 – ÁREA PSICOMOTORA
1.1- ESQUEMA CORPORAL:
• Reconhecimento do seu corpo:
- no todo (conscientização de mesmo);
- das partes (localização e função);
- na cabeça (boca, nariz, olhos, orelhas, cílios, cabelos, sobrancelhas, bochechas);
- no tronco (ombro, barriga, costas, peito, pescoço);
- nos membros superiores (braços, cotovelo, pulso, mão, dedos);
- nos membros inferiores (pernas, joelho, tornozelos, pés, calcanhar, dedos, unhas);
- nas posições (em pé, deitado, sentado, de frente, de lado, de costas, agachado, ajoelhado);
- nas posições (estáticas e dinâmicas);
- expressões (corporal e facial);
- ritmo (rápido, lento e moderado);
A) MOTRICIDADE AMPLA:
- coordenação de movimentos amplos que envolvam o corpo (altura, distância, direção, movimentos alternados, direita, esquerda).
- Movimentos: – naturais (ritmo próprio), – criativos (criação de movimentos livres), – rítmicos (reprodução de sons através de movimentos), – imitativos (imitação de movimentos padronizados), – postura (orientações dos movimentos corretos), – expressivos (expressar-se através de movimentos corporais e faciais).
- Recreação: músicas, rodas cantadas, danças, etc…
- Freio inibitório: capacidade de deter o movimento no tempo preciso.
- Relaxamento e volta a calma.
B) MOTRICIDADE FINA:
- Coordenação de movimentos finos:
- amassado;
- modelagem;
- amarrado;
- exercício de sucção, assobios, sopro, esvaziamento de bochechas, língua, lábios;
- rasgado;
- discriminação de sons; pronúncia de palavras, ruídos, batida;
- vestir-se e despir-se a sim e ao outro;
- colagem;
- manipulação da tesoura;
- recorte;
- exploração dos dígitos;
- pintura livre;
- traçado de linhas – exercícios grafomotores;
- maneira de manusear o lápis, pincel e tesoura (preensão);
- enfiado e alinhavo;
- punção;
- desenhos;
- picado;
- dobradura;
- empilhado;
- enfileirado;
- movimentos oculares.
C) NOÇÕES TOPOLÓGICAS:
Noção de:
- em cima, embaixo;
- dentro, fora, distante, próximo;
- perto, longe;
- frente, atrás, lado;
- lateralidade (dinâmica do corpo);
- direita, esquerda (conhecimento);
D) PERCEPÇÕES:
- Exercícios de observação, comparação, relação, classificação.
- Cores primárias e secundárias.
- Formas em geral (atributos): tamanho (maior, menor, grande e pequeno), espessura (grosso, fino)…
- Linhas retas, quebradas, onduladas, curvas, mistas.
- Figuras geométricas (quadrado, círculo, triângulo, retângulo).
- Aquisição de noções de espaço e tempo.
- Seqüência lógica.
- Quantidade (muito, pouco, alguns, nenhum, metade, todo).
- Operações: (noções de conjunto contendo adição e subtração (a nível de jogos concretos).
- Exercícios de reprodução a nível gráfico.
- Quebra-cabeças.
- Separação e agrupamento.
- Sensações auditivas: forte, fraco, agudo e grave.
- Sensações gustativas: doce, amargo, salgado, azedo.
- Sensações olfativas: cheiro agradável e desagradável, odores diferentes.
- Sensações táteis ou térmicas: quente, frio, moderado.
- Sensações de peso: pesado, leve, duro, mole, áspero, rugoso, liso.
- Noções de tempo: ontem, hoje, amanhã, agora, antes, depois, último, primeiro, dias da semana, meses do ano e suas estações.
- Discriminação e identificação: de palavras, letras, sons, sílabas.
- Noções de espaço.
2 – ÁREA COGNITIVA
2.1 – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
- Formas de comunicação: falada, por desenhos, gestos.
- Transmissão e recebimento de recados.
- Relato de experiências.
- Ordenação de histórias e fatos em seqüência (seqüência lógica).
- Expressar-se com clareza (contos, fatos, histórias).
- Identificação, descrição, compreensão e interpretação de fatos, histórias, gravuras, músicas, cantos com auxílio de perguntas – partindo do mais simples para o complexo, enumerando elementos e ações.
- Dramatização (expressões gestuais).
- Combinações de palavras que rimem.
- Representações de idéias trabalhadas através de expressões orais, corporais, gestuais, plásticas, gráficas.
- Construindo através da imaginação.
- Memorização: músicas, quadrinhas, rodas cantadas.
- Exploração das palavras (significado para aumentar o vocabulário).
- Análise e comparação de sons (inicial, final das palavras e frases).
- Completar sentenças,frases: João e Paulo pularam corda e…(jogo – cada vez acrescentar mais palavras).
- Fixação de letras aprendidas (por jogos, materiais concretos).
- Identificação e reconhecimento das vogais e consoantes (maiúsculas e minúsculas em palavras, murais, revistas, materiais concretos, painéis…)
- Representação gráfica das vogais e consoantes (ar, quadro, papel – com ou sem linhas).
2.2 – CIÊNCIAS E MATEMÁTICA:
- Relato de experiências.
- Identificação e relação de fatos (com causa e efeito).
- Observação, descrição, comparações de objetos, materiais, estabelecendo semelhanças e diferenças em relação e categoria a que pertence.
- Manipulação de elementos, objetos.
- Apresentação de situações problema e possíveis alternativas.
- Atributos por agrupamentos e separação: forma (semelhança, peso, medida), tamanho (maior e menor), espessura (grossa, fina), cores…
- Verbalização e reconhecimento de elementos que pertence ou não aos conjuntos.
- Identificação e reconhecimento de conjuntos e de seus elementos (por agrupamento, separação).
- Conjuntos: unitário, com muitos e vários elementos.
- Noção de zero: quantidades e representações.
- Reconhecimento da família dos numerais.
- Construção do conceito de quantidade.
- Leitura dos numerais, objetos por ordem crescente e decrescente.
- Leitura e escrita dos numerais.
- Relação do número e quantidade.
- Aquisição de conservação de quantidade.
- Noção de par e ímpar (concretamente).
- Resolução de problemas simples através de experiências concretas (o que falta, o que sobra).
- Medidas de comprimento, capacidade.
3 – ÁREA AFETIVA E SOCIAL
– Identificação do seu próprio nome, nome do colega, pai, irmãos, professora, data de aniversário.
- Respeito às regras de jogos estabelecidas pelo professor e alunos.
- Bom relacionamento com os colegas, professor e comunidade escolar.
- Participação em brincadeiras e jogos.
- Atendimento as ordens dadas.
- Divisão de brinquedos e atenção aos colegas.
- Participação em atividades propostas.
- Independência no agir.
- Desenvolvimento de hábitos de higiene.
- Zelo pelo material individual e coletivo da escola.
- Valorização: clima de respeito, amabilidade e alegria na convivência do dia-a-dia.
- Orações espontâneas reconhecendo a presença de Deus e agradecendo as coisas que temos.
- Reconhecimento de datas comemorativas.
TEMA: QUEM SOU EU?
JUSTIFICATIVA:
As atividades sugeridas levarão os alunos a conhecerem-se e, consequentemente a compreender que tem uma identidade e que fazem parte de um conjunto de pessoas, em casa, na escola, e na comunidade.
OBJETIVOS GERAIS:
- revelar de diversas maneiras o seu modo de ser;
- entender que a vida é um processo de continuidade do passado e do presente;
- reconhecer-se como ser único na sociedade em que vive;
- conhecer a sua história e a de seus colegas a partir de relatos dos mesmos.
PROCEDIMENTOS:
- montagem do mural do auto-retrato, com o nome de todos os alunos da sala de aula;
- caça palavras com o tema família: nome dos membros de uma família;
- preenchimento de fichas de pesquisa sobre o aluno e sua família;
- explicação sobre a data de nascimento ( certidão de identidade);
- a partir de dados pessoais observados na certidão, explicar como é formado o sobrenome;
- verificar na sala de aula se existem alunos com o mesmo sobrenome, ou que nasceram no mesmo dia, no mesmo mês, no mesmo ano, na mesma maternidade;
- consultara a certidão de nascimento para preenchimento da ficha.
DISCUTIR COM O ALUNO:
- por que não pode ser confundido com outra pessoa, mesmo tendo nome igual ao dela?
- Compare você com o colega. Quais as semelhanças e diferenças entre vocês?
- Se você tem o mesmo sobrenome do seu colega, quer dizer que são da mesma família? Por quê?
- Quais os acontecimento considerados importantes na sua vida?
- As pessoas estão sempre querendo mudar alguma coisa em si: o cabelo, os olhos, etc. por quê?
CULMINÂNCIA:
Montagem de textos coletivos ou individuais, álbuns e livros abordando a história do aluno, tanto na sociedade quanto na escola.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser constante, contínua através da observação, trabalhos realizados extra-classe, exposição de trabalhos, painéis, relatos, considerando os avanços dos alunos em forma geral.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1- Pesquisar com os pais, em casa:
- Quem escolheu o seu nome?
- Por que este nome?
- Nomes dos familiares:
- Pai:
- Mãe:
- Irmãos:
- Avó paterna:
- Avô paterno:
- Avó materna:
- Avô materno:
2- Com a certidão, preencha os dados de sua identidade: (ficha)
3- Desenhar seu auto-retrato e montar um painel:
4- Texto:
NOME DE GENTE
Por que é que eu me chamo isso
E não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
Não se chama crocodilo?
Eu não gosto
Do meu nome,
Não fui eu quem escolheu.
Eu não sei
Por que se metem
Com um nome que é só meu!
O nenê
Que vai nascer
Vai chamar como o padrinho,
Vai chamar
Como o vovô,
Mas ninguém
Vai perguntar
O que pensa
O coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
Que meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
Se eu escolhesse
O nome dele.
Quando eu tiver um filho,
Não vou por nome nenhum.
Quando ele for bem grande,
Ele que procure um!
Pedro Bandeira.
Cavalgando o arco-íris.
Leitura: compreensão e interpretação do texto:
5- Montagem do livrinho; História da Minha Vida
6- Fazer uma entrevista: cada aluno entrevista um colega, perguntando coisas relacionadas com a vida do mesmo:
-nome:
-idade:
-comida preferida:
-música:
-brincadeira:
-livro:
-passeio:
-o que mais gosta de fazer?
-o que menos gosta de fazer?
-o que gostaria de ser no futuro?
Etc.
Após, monta-se um painel com as perguntas e respostas registradas, de todos os colegas, cada registro com a foto do entrevistado.
7- Por que Sou Importante?
As crianças recebem ou confeccionam, em folha de papel, rostinhos de meninos ou meninas. Elas devem escrever ou desenhar, ao lado dos rostinhos, porque são importantes. O monitor pode auxiliá-las sugerindo-lhes características positivas das crianças. Depois de prontos as mesmas devem colocar os seus rostinhos em um painel que ficará exposto em um local vísivel.
PROJETO DE EXECUÇÃO
OBJETIVOS:
- Experimentar, num movimento dialético, o ensino como intervenção no processo de aprendizagem;
- Analisar critica e criativamente, a experiência de ensino, como intervenção no processo de aprendizagem;
- Perceber as relações produzidas na instituição escolar pelos seus participantes como contexto imediato e o contexto geral.
1- PARTICIPAÇÃO EFETIVA NAS ATIVIDADES DA VIDA ESCOLAR
Constitui-se no espaço onde o aluno-estagiário pode: perceber as relações que são produzidas na instituição escolar pelos participantes com o contexto imediato e o contexto geral. Diz respeito, mais especificamente, ao ensino e à aprendizagem e possibilita a visão de conjunto do trabalho escolar, a partir da experiência de docência nas Series Iniciais do Ensino Fundamental.
Pode incluir:
a) observação de situações pedagógicas em Instituições de Ensino de Educação Básica, abrangendo toda a vida da instituição.
b) Participação em:
- Planejamento pedagógico, administrativo, financeiro, reuniões pedagógicas, eventos com participação da comunidade escolar;
- Projetos e atividades dos componentes curriculares do curso, propostos pela instituição alvo da prática;
- Avaliação da aprendizagem dos alunos da instituição de ensino onde estagia;
- Pesquisa de campo.
2- ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Podem incluir:
a) Problematização de situações de ensino que servirão de fonte para os projetos de pesquisa;
b) Inferência das bases teórica que fundamentam as práticas observadas a partir dos pressupostos estudados;
c) Ação interventiva nas atividades de preparação e avaliação do trabalho docente, do aluno estagiário.
Realizar-se-á em três momentos integrados:
O primeiro momento, com ênfase na interação, constitui-se num espaço para:
- definir pontos de partida e de chegada, como norteadores daquilo que juntos, professor, supervisor e alunos irão processar;
- posicionar-se conceitualmente em relação:
- à aprendizagem.
– ao ensino, numa ótica intervencionista.
- levantar alternativas de ação possíveis.
O segundo momento constitui-se num espaço para:
- relatar, ao grande grupo, as atividades desenvolvidas;
- no ensino, em uma das Séries Iniciais do Ensino Fundamental;
- na comunidade escolar e familiar que evidencie a contextualização da situação de ensino;
- voltar aos pressupostos teóricos, como elemento referencial da análise da pratica;
- analisar e criticar a vivencia das experiências de Series Iniciais do Ensino Fundamental e na pesquisa.
O terceiro momento constitui-se num espaço para, que haja, em pequenos grupos e ou individualmente ação interventiva, do professor. Nas atividades de preparação e avaliação do trabalho docente, do aluno estagiário.
O foco principal dessas atividades será a reflexão critica e criativa sobre a ação docente do professor-aluno, bem como sobre as atividades próprias da vida da escola, com vistas, em especial, ao planejar. “Ensinar e avaliar”.
As atividades de Orientação Didático-pedagógicas serão desenvolvidas concomitantemente às atividades de docência e de participação efetiva nas atividades próprias da vida escolar, em Instituições de Educação Básica.
3- PREPARAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE:
Constituem-se no espaço onde o aluno planeja, avalia, seleciona e organiza atividades e materiais para o ensino, com crianças, de classes de Educação Básica: séries Iniciais de Ensino Fundamental.
4- ATIVIDADES DE DOCENCIA
As atividades de docência constituem-se no espaço experimental onde o aluno-estagiário vivencia, na sua área específica de atuação, metodologias explicitadoras do referencial teórico por ele construído, em parceria com a escola em que realiza a prática.
Terá como foco principal o exercício da docência, elemento integrador da prática-pedagógica que possibilite:
-vivenciar o trabalho de ensino, propriamente dito, em de classes de Educação Básica: Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
-identificar as concepções subjacentes a essas práticas.
AVALIAÇÃO:
1-Mecanismos:
1.2-Humanos
-Professor Supervisor da PEES;
-Alunos estagiários.
1.3-Técnicos (tais como):
-Observação;
-Entrevista;
-Seminário;
-Reuniões sistemáticas;
-Análise de instrumentos;
-Síntese avaliativa do desenvolvimento da disciplina.
2-Instrumentos:
-Relato de alunos;
-Síntese avaliativa.
3-Os alunos estagiários serão avaliados através:
-Do desenvolvimento contínuo, efetivo, individual e grupal em todas as etapas e atividades pertinentes à PEES;
-Da excelência do exercício de docência propriamente dita;
-Da contribuição espontânea para o êxito dos trabalhos e respectivas implicações, tais como:
- Aceitar reformulações imprevistas;
- Partilhar responsabilidades;
- Criticar objetiva e construtivamente o processo.
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